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Sensibilidade para tatuagem varia de acordo com as partes do corpo

Atualizado: 20 de out. de 2023

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Dalia, da Alemanha, mostrou que o Brasil está entre os dez países do mundo com mais pessoas tatuadas. Já em 2018, os brasileiros ocupavam a oitava posição no ranking, onde também mostrou que cerca de 38% das pessoas de todas as nacionalidades, contam hoje, com pelo menos uma tatuagem no corpo.

Porém muitos brasileiros ainda têm receio de sentirem dor ou desconforto durante o processo. De acordo com Daniel Couto, proprietário do iTattooClub, estúdio de tatuagem rotativo localizado no bairro Sumaré em São Paulo, a principal dúvida dos clientes que chegam ao local para fazer seu primeiro ornamento é: “vai doer?”

“Existe uma espécie de tabu quanto a isso. Acredito que muitas pessoas deixam de fazer uma tatuagem por medo de agulha ou de sentir dor”, afirma o empresário. No entanto, segundo ele, sensibilidade para tatuagem varia de acordo com as partes do corpo, basta estudar corretamente o local da arte e executar os procedimentos sanitários e de higiene necessários para descartar este estigma. “A tatuagem no braço, normalmente, é bem tranquila. Chegamos a ter trabalhos de seis horas consecutivas onde o cliente suporta bem todo o processo”, conta Daniel. Nas costelas ou nos pés a situação é diferente. “Mas dependerá do tamanho da arte, se for pequena, digo para o cliente tentar não pensar na dor, justamente porque serão poucos minutos de trabalho”, diz.

Segundo o especialista, se a tatuagem for grande e o desenho demandar mais de 6 horas de trabalho, obviamente a sensibilidade do cliente tende a ser levada em conta. “Quando vamos fazer o trabalho na região das costelas, orientamos que teremos que dividir em 2 ou mais sessões, pensando no bem de nossos clientes”, afirma.

As tatuagens nas mãos, que têm de fato ganhado espaço dentre os fanáticos por tattoos nos últimos anos, é considerado um do piores locais para a cicatrização, já que o local é bastante utilizado ao longo do dia, o que retarda no processo de cicatrização. As artes no pescoço ou em regiões onde a pele é mais fina e sem contato com luz solar também são regiões difíceis, já que estes locais são mais sensíveis a dor.

Segundo Daniel, se o medo for maior do que a coragem, é possível adaptar a arte para outras partes do corpo. “É uma questão de conversar, justamente por isso que temos profissionais especializados de todo o País, que têm experiência para indicar e adaptar uma arte a locais menos suscetíveis a dor”, conclui.

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